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Muitas vezes
te ofereço vinho;
outras, sem querer,
espinho...
É que dói, por dentro,
esse amor
quisera rubro,
apenas ralo.
Vinho tímido
que não voragem,
a esse renuncio.
De pernas bambas
e riso solto
quero ficar...
Um convite à vertigem
agora faço,
e me delicio,
todo em pedaços.
A sensação completude
que me dá o teu contato
justifica a atitude
do prazer imediato.
Bêbado em ti,
estarei sóbrio;
perdido em teu riso, a salvo,
senhor de meu destino
e origem.
Queres um banho de amor
e um gole de vertigem?
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1 COMENTE AQUI:
Olá Silvia, desejo que tudo esteja bem contigo!
A embriagues do vinho, nos deixa ressaca, do amor deixa por vezes dor,
ainda assim continuamos a nos embriagar de vida, pois esta nos deixa sempre outra chance de consertar o que não deu certo!
Belíssimo texto, como sempre tem postado por aqui neste agradável espaço, agradecido por tuas visitas eu desejo a você e todos ao redor intensa felicidade, abraços e até mais!
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