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Quando eu era pequenino,
a noite não era assim
fria, dura, objetiva,
cheirando sempre ao fim.
Quando eu era assim,
mirraaado,
a noite era mais brilhante -
tinha estrelas um bocado,
um colar de diamantes...
Tinha sol na meia-noite,
luzinhas nos vagalumes
e, em Saturno, os anéis.
Quando eu era pequenino,
tinha noites de perfume.
A lua ainda não era
pertencente aos amantes;
em noites de pequenino,
um grande queijo era antes...
E eu, menino mirrado,
olhava pro céu sem fim
e tinha o beijo da noite,
ciranda de querubins!
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