Celeste brisa leva folha ao vento...
De outono o dia quieto faz a sesta;
de estrela a noite que esconde lamento,
a alma do tempo a natureza empresta.
Mas, se à noite o céu fala de estertor,
vem de dia a luz contar outra estória -
mesmo na sombra existe um esplendor
que invade os cantos de toda memória...
Assim os dias, as noites afora,
a colher frutos, sementes de outrora;
conto mágico - sem início ou fim
Mundo contundente mas de fulgor
onde busca o ser a palavra amor
entre tantos 'não', outros tantos 'sim'.
1 COMENTE AQUI:
Um conto dentro de uma bela poesia...
é uma delicada ARTE!
Abraços
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