madrugada
quieta
e
calma
de noite estrelada
em alto -
verão
masderepenteàdistânciaumpássaro
pia
só por uma vez
e se vai...
e pela fresta da janela
uma brisa
que de tão fina
parece im per cep ti vel
então
em seguida
o ladrar de um cão
ruídos de rodas
e até de roseira
ruindo pé
ta
las
ouvidas apenas
no reino elemental...
mais tarde
uma garagem se abre
um olho se demora
após noite de aragem
amor ou temor...
quase amanhecer agora
quase alvorada
quem sabe um albor
sanguíneo
e
alaranjado
espetáculo contínuo em ares e ais...
mi(ni)stério perfeito
de manhãs
terrenais
2 COMENTE AQUI:
Boa tarde.
Seu blog é muito bonito.
Seu poema é lindo.
Estou lhe seguindo. (Maria Auxiliadora) Amapola.
Um grande abraço.
Querida Sílvia, é admirável sua sensibilidade. Um beijo!
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